Durante muitos
anos eu venho observando um fato curioso nas pesquisas que alunos das universidades
apresentam em trabalhos acadêmicos. Um caso interessante, é que existem mais
textos do que o necessário numa explicação de assuntos estudados por alunos. Quando
um fato científico é abordado por um aluno, a quantidade que capas que confundem
a sua explicação causam uma sensação de insegurança na compreensão demonstrada do
fato.
Notei que isso
se devia a vários fatores do ensino de primeiro e segundo graus, porque normalmente
existe uma exigência de professores da esquerda para que alunos enfeitem
demasiadamente um tema, com o objetivo de mostrar que ele já tem
intelectualidade, mesmo sem maturação para tal e isso termina produzindo um conflito
na analise dos assuntos escritos. A textualização demasiada que os professores
da esquerda estimularam, para mostrar capacidade de aprendizado tornou-se uma
armadilha para o aluno atual, pois terminam por demonstrar incompetência na sua
explanação. Existem muitos reflexos de teorias pedagógicas do dito educador
Paulo Freire, além do mais, por muito tempo os alunos são incentivados a
discutir assuntos sem pleno domínio e a escrever textos sem conhecimento
prático profundo.
A exigência
que os professores da esquerda faziam aos alunos em níveis básicos para discutirem
diversos assuntos sem conhecê-los plenamente conduziu a um vício de colocar
excessos de conflitos numa descrição, uma vez que não houve prática suficiente
dos conteúdos, sendo assim, eles terminam por engordar os textos com supérfluos
ou passam a repetir sempre frases e textos de autores. Na verdade por muito
tempo não houve prática suficiente de conteúdos, gerando assim uma fantasia no
lugar de uma análise do real do assunto estudado. A falta de prática em
laboratórios, desde o primeiro e segundo grau deixaram muitos alunos apenas, como
reprodutores de pensamentos de autores sem analise profunda, usando conteúdos e
palavras sem sentido, tornando-se compiladores e iludidamente pesquisadores.
Existem métodos
de pedagogia esquerdistas que dão muito incentivo à auto suficiência e à cópia
de falas de autores, as interpretações são julgadas a partir de uma discussão concêntrica
apenas, enchendo de adornos paralelos e fazendo com que os alunos exponham inconscientemente
uma falta de elaboração sintética sobre a natureza do fato. O pensamento
pessoal não é elaborado numa prática individual, expressa uma experiência em
textos e não uma experiência de análises em laboratórios, onde a prática
resultaria numa maior compreensão. As Universidades brasileiras não possuem
laboratórios suficientes para que os alunos mantenham a vivencia de questões.
Tudo o que se vê é apenas um cenário teatral, propagandas de ações didáticas comunistas
e enaltecimento do ideólogo Paulo Freire.
Esta falta de
ordenação de conteúdo de percurso no aprendizado vêm dos padrões do ensino do
segundo grau e a ausência constante de professores especializados nos assuntos específicos
que resultam a cada ano um livro onde faltam 40% de paginas. As falhas sempre
foram remendadas com temas paralelos por professores da esquerda, que já possuem
uma péssima formação em conteúdo das necessidades respectivas. Na teoria
imposta pela pedagogia de esquerda como se fosse um processo de boa conduta
educacional, tornando o aprendizado cheio de deformações de conteúdo e também
cheio de fantasias por falta de competência de áreas.
A competência
de áreas foi destruída em 50% quando a esquerda se viu livre para fazer o que
queria na demanda do ensino brasileiro. O processo foi desastroso porque havia
mais interesse em conduzir a massa de alunos para ideologias socialistas do que
fazê-los se aprofundar no conhecimento completo de áreas de estudo. Havia o costume de se roubar o tempo de aulas
com doutrinações marxistas, por mais camufladas que fossem. A minha área é de artes plásticas, mas neste
caso consegui fazer uma avaliação individual por mais de quarenta e cinco anos
dentro de uma Universidade Federal. A coordenação dessa doutrinação era montada
principalmente nos Centros de Educação, sendo justamente o local de formação de
professores e onde se deixaria a ideologia muito abrangente em todos os graus
do ensino.
Haviam grupos desfaçados
em quase todos os Estados onde existiam Universidades Federais, os seus Centros
ou faculdades de Educação eram a base da doutrinação marxista, porque
conseguiam formar professores com ideologias da esquerda radical em grande
quantidades. O método principal foi a partir dos ensinamentos do Antônio
Gramsci, que propunha idiotizar ao máximo os alunos desde a infância. A ação
dos gramscistas dentro das Universidades eram bem visíveis e sempre havia um
afastamento constante dos conteúdos principais de aula, para serem colocado
exemplos marxistas durante o decorrer das aulas. Por volta de 1978, Eu mesmo como
aluno de Licenciatura em Artes Plásticas em uma “dessas” Universidades Federais
e que já possuía uma formação anterior em artes plásticas numa antiga Escola de
Belas Artes, tive um grande choque em ver um referido professor insistir em
afirmar que o Marx daria um bom exemplo do significado da Arte. Eu apesar de
ainda jovem não me contentei com aquela afirmação do professor e me pus contra
essa afirmação que era citada por um autor comunista, que tinha uma dezena de
parágrafos onde ele dava exemplos de Marx. Para mim não havia nenhum sentido
usar teorias puramente sociais como explicação estética. No caso, os colegas
não entendiam muito porque eu era contrário à aquelas afirmações, pois a maioria não sabia que eu
já havia estudado 8 anos numa Escola de Belas Artes. Esse fato foi um dos
primeiros a acender a lanterna da curiosidade e que me levou a ser observador
constante de professores e alunos. Comecei a confirmar que havia uma inclinação
a se colocar Marx no lugar de grandes teóricos da Arte em assuntos onde a
teoria abrangente era necessária. Era um fenômeno extremamente dissonante, nada
tinha a ver com nada, as teorias de Marx soavam como uma pedra caindo na agua e
afundando pra sempre, não combinava aquela forma densa de ver o mundo puramente
material com o que realmente a arte significava para a vida.
Como professor
de uma Universidade Federal a partir de 1980 passei a vivenciar de perto
efeitos trágicos do ensino marxista, vendo e avaliando toda espécie de aspectos
dessa insistência de métodos doutrinários políticos para o estudante de nível superior.
Os conflitos soavam extremamente pesados não sendo seguidor dessas ideologias
manipuladoras do Gramsci. Pois, uma vez não sendo seguidor destas maquiavélicas
estruturas educacionais terminamos como alvo de assedio constante de militantes
esquerdistas nestas instituições. Fatos negativos são infinitos, não há como
negar muitas manifestações resultantes destas discordâncias entre o professor
livre de interferências ideológicas e o doutrinado pela esquerda. Isto é apenas
uma pequena parte de uma devastação horripilante na conduta da educação em universidades
brasileiras.
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