Paulo Freire falava
da necessidade de uma revolução social, ele dizia que precisávamos de uma educação
menos bancária, uma educação dialética, como se o ensinar nunca fosse dialético,
na qual professor e alunos fossem polos de uma relação de aprendizado onde o professor
ao ensinar aprenderia com o aluno, o que já explicava a péssima formação de
professores deixada pela esquerda nas universidades, que tinha sim, o objetivo de
quebrar a autoridade do professor. Ele falava que o aluno ao aprender ensinaria
ao professor.
Ensinar adultos, já era um técnica gramscista, trazer às famílias pobres
uma facilidade de canalizar a ideia revolucionaria marxista por uma canal leve
e suave. Fazer com que a sociedade mais pobre começasse a votar em candidato da
esquerda. Onde textos sobre novas formas de sociedade eram lidas pelas indicações
dos professores marxistas. Não existia nenhuma ação do Paulo Freire que não
possuísse em suas raízes um tempero gramscista. Tudo era dirigido por dozes homeopáticas,
para a construção de uma sociedade socialista no futuro.
A pretensão de Paulo Freire
era aproveitar o momento em que a sociedade estava fragmentada depois do golpe
de 1964, que já era uma ação anti-comunista do governo militar. Uma vez sabendo
que o meio universitário estava naquele momento sofrendo pressões e que
mantinha o ativismo comunista oculto dentro do meio acadêmico, Paulo Freire se
encontrou no seu próprio paraíso, ele aparece se mostrando como um defensor
desses bandos que se refugiavam dentro das universidades públicas, criava uma
dialética salvadora e mergulhava nos grupos de educadores revoltados como um
salvador do comunismo no Brasil. Baseando-se na forma de educar e de ludibriar
as famílias ele começou a crescer com os grupos amotinados. Joga-se com a máscara de criador de uma salvação no meio educacional e termina por ser aceito como o
mestre desta banda.